O
grande risco é a infecção pelo plasmodium
falciparum, que é o causador da malária grave, que evolui para a morte. O
protozoário é resistente à maioria dos antimaláricos disponíveis.
Essa
situação gera a necessidade de busca de novos fármacos para o tratamento da
doença e redução dos óbitos. A mestranda pelo Programa de Pós-graduação em
Ciências Biológicas na área de concentração Imunologia e Doenças
Infecto-parasitárias, Fernanda Valério Lopes, realizou estudos com compostos
sintetizados a fim de avaliar sua atividade antimalárica e consequente produção
de fármacos para o combate à doença.
Trabalhou
com nove compostos, com testes utilizando modelo animal e todos eles mostraram
atividade, sendo que um deles apresentou grande potencial de eficácia.
É
necessário continuar pesquisando formas de combater a doença. Em muitos casos o
medicamento é efetivo, porém, há situações em que o parasito é resistente. Já
foram apontados casos de resistência à artemisinina, que foi considerada eficaz
nos últimos anos no tratamento da doença. Por isso é necessário o desenvolvimento
de novos fármacos que tenham atividade nesse parasito.
Boa leitura.
Referência:http://www.ufjf.br/noticias/2017/02/24/pesquisa-busca-novos-medicamentos-para-combate-a-malaria/
Publicado por: Ana Flávia Sacramento, Andressa Maciel e Arthur Souza
5 comentários:
Me surpreende saber que atualmente estão em andamento testes com novo fármacos contra a malaria, uma patologia parasitológica que sabidamente é negligenciada devido ao fato de ser uma patologia que acomete pessoas com menor poder aquisitivo. Contudo, creio que essas pesquisas são de vital importância, já que a malária pode ocorrer de modos graves, que podem inclusive levar a morte e que muitos dos fármacos conhecidos já não são tão eficazes devido a resistência.
Fermina Francesca Alves Vargas
Nesse caso, principalmente, se vê a importância dos estudos de um medicamento e que as vezes precisa de milhares de tentativas, até conseguir ser liberado para a população.
Nome: Mariana Bertoldi Amato
É de extrema importância a pesquisa de novas moléculas/ fármacos para uma doença que pode levar a morte, sendo que o protozoário é resistente a maioria doa antimaláricos disponíveis atualmente.
Essa pesquisa surge novamente como uma inovação na área, já que a malária ainda é uma doença potencialmente mortal. A qual se utiliza de fármacos ainda não tão eficazes ao que se propõe.
Interessante ver pesquisas nessa área que é tão esquecida pela industria farmacêutica.
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