Utilização de anticorpos monoclonais na medicina nuclear
O anticorpo monoclonal é um
tipo de anticorpo especial produzido em laboratório. Ele é desenhado para
aderir às substâncias que são encontradas apenas na superfície das células que
possuem o tumor.
Dessa forma a técnica de Radioimunoterapia
consiste no uso de anticorpos monoclonais antígeno-específicos ou reagentes
para a transferência de radionuclídeos terapêuticos ao tumor.
Os anticorpos monoclonais
são os responsáveis por levarem o radioisótopo até a lesão, servindo como um
meio de transporte. Ele
vai através da corrente sanguínea até atingir o tumor e se liga a ele. Isso faz
com que o tumor se ilumine, quando visto através de um aparelho especial. A ação do radioisótopo no tumor causa um
efeito citotóxico mediado por apoptose e citotoxicidade. A utilização de um
anticorpo como uma molécula carregadora faz com que a escolha de um
antígeno-alvo seja um fator determinante para a eficácia do tratamento. A
radioimunoterapia consiste no tratamento de câncer de próstata, ovário, cólon,
linfomas, leucemias, entre outros.
A Radioimunoterapia tem se
desenvolvido muito nos últimos tempos e com isso foi possível um tratamento
altamente seletivo de tumores através da ligação de um radioisótopo a um
anticorpo. Em tumores hematológicos tem demonstrado bons resultados, mas já em
tumores como, por exemplo: câncer de próstata, ovários não se demonstrou tanta
eficácia, pois os mesmo falham em receber as doses de radiação necessárias para
alcançar os mesmos resultados apresentados pelos tumores hematológicos.
Referências:
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-de-medicina-nuclear/6798/842/- acessado em 05/05/2019 ás 9:55.
www.fatecbt.edu.br/seer/index.php/tl/article/download/270/220 - acessado em 05/05/2019 ás 10:30.
3 comentários:
Sem dúvida, este tipo de tratamento representa um grande avanço tecnológico, principalmente no que tange o aspecto da seletividade das células tumorais. A falta de seletividade da grande maioria dos tratamentos implica em graves efeitos colaterais e reações adversas, causando muitas vezes a não adesão ao tratamento.
Este tratamento sem dúvida salvou muita gente,mais também muito complexo devido aos pacientes não aderirem por medo.
Mais um grande avanço para o tratamento de tumores. Como é importante se ter mais opções de tratamento para este tipo de doença e saber que os mesmos realmente dão resultados positivos principalmente em tumores hematológicos.
Uma das grandes vantagens desse método, é por ele ser mais 'específico' por ser desenhado exatamente para aderir nas substâncias das superfícies das células que apresentam o tumor.
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