24 de junho de 2018


O mercado de Farmacogenética atingirá US$ 11.938 milhões até 2024

O mais recente relatório de mercado publicado pela Credence Research, Inc. informa que o mercado global de farmacogenômica foi avaliado em US $ 7.167,6 milhões em 2015 e é esperado para atingir US $ 11.938 milhões até 2024, expandindo em um CAGR (Taxa de crescimento anual composta) de 5,6% no período.
O teste farmacogenético analisa a resposta que o organismo de um paciente pode vir a ter em relação a uma série de medicamentosQuando o resultado é emitido, o médico consegue utilizá-lo como ferramenta auxiliar para optar pelo fármaco mais adequado para o tratamento do seu paciente. A medicina personalizada enfatiza a mudança de paradigma na área médica, desde a reações do organismo até a prevenção de possíveis efeitos adversos. A resposta individual ao medicamento varia de acordo com a composição genética e o tratamento farmacológico personalizado tem como base o genótipo de cada paciente.
A maioria dos resultados são positivos e mostram melhorias, como o alívio dos efeitos colaterais e a resposta mais rápida ao medicamento. Para tanto, torna-se necessário estudar como a metabolização das drogas é afetada pelos genes. Existe uma área da medicina que se baseia na análise do resultado farmacogenético, com o objetivo de personalizar a prática clínica, ajustando a dosagem, analisando as possíveis interações medicamentosas ou optando por uma droga alternativa.
O estudo genético ajuda a prever a susceptibilidade a doenças, a sua progressão e, o comportamento dos medicamentos no organismo das pessoas. Ele é capaz de contribuir com estratégias de prevenção à patologias e prescrição de medicamentos mais eficazes. O que acaba resultando numa melhor qualidade de vida e economia de custos relacionados a tratamentos de saúde.
         O mercado global de farmacogenômica é segmentado em termos de aplicação terapêutica e tem sua usabilidade na oncologia, cardiologia, psiquiatria, doenças infecciosas, manejo da dor, distúrbios neurológicos entre outros. Destaca-se o segmento da oncologia que domina o mercado terapêutico, seguido da psiquiatria e da infectologia.
Atualmente, a América do Norte ocupa a maior participação da receita global no mercado farmacogenômico, em grande parte dominada pelos EUA. Os principais fatores de crescimento é a presença da infra-estrutura de saúde, consolidada e evoluída nesse território, aumentando a preferência por terapias precisas, econômicas e personalizadas para várias doenças e infecções.

Referências:
http://blog.gntech.med.br/o-mercado-de-farmacogenetica-atingira-us-11-938-milhoes-ate-2024/

22 de junho de 2018

Análise de Registro


De acordo com a lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, em seu artigo 16: “o registro de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, dadas as suas características sanitárias, medicamentosas ou profiláticas, curativas, paliativas, ou mesmo para fins de diagnóstico, fica sujeito, além do atendimento das exigências próprias, aos seguintes requisitos específicos: que o produto, através de comprovação científica e de análise, seja reconhecido como seguro e eficaz para o uso a que se propõe, e possua a identidade, atividade, qualidade, pureza e inocuidade necessárias”.
Por isso, para a concessão ou não do registro de um produto, a Anvisa realiza antes análises de todas as informações sobre a qualidade, segurança e eficácia do medicamento, para evitar que a população seja exposta a riscos desnecessários. A avaliação dos documentos de um registro costuma ser dividida em três partes: análise farmacotécnica, análise de eficácia e análise de segurança, como é demonstrado no vídeo abaixo.



Mais informações sobre a avaliação do registro de medicamentos novos no Brasil podem ser obtidas no site da Anvisa.

NOVO REATOR NUCLEAR BRASILEIRO SERÁ ARMA CONTRA O CÂNCER; ENTENDA COMO


          Depois de 60 anos produzindo conhecimento e elementos radioativos para aplicação na medicina, o reator nuclear do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) está com os dias contados. E, por incrível que pareça, a notícia é animadora. Não só para cientistas como para toda a sociedade. O reator de pesquisa será substituído por um novo: maior, mais moderno e mais potente: o RMB - Reator Multipropósito Brasileiro.          
          Isso vai contribuir para o fim da dependência externa na produção de radioisótopos e no fornecimento de radiofármacos ao Sistema Único de Saúde (SUS) a preço de custo. Com produtos importados, ainda é muito cara e restrita, especialmente para a rede pública de saúde, já que a autorização de um exame pode levar até três meses - tempo demais para um paciente com câncer esperar..
          Entre as diversas aplicações dos chamados radioisótopos, a mais importante e que reflete na nossa vida é na medicina nuclear. Ao associar esses elementos radioativos a fármacos, são realizadas centenas de exames, incluindo estudos cerebrais, diagnósticos e tratamento de tumores, avaliação das condições pulmonares e coração, rins entre outros.         
        A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear defende que a especialidade precisa ser democratizada no país, mas quando o assunto é dinheiro, há quem torça o nariz para o novo reator nuclear, cuja construção é avaliada em 500 milhões de dólares, mas se pensarmos nos valores gastos em estádios para a copa do mundo, é perceptível que o benefício que este trás é de uma relevância muito maior, tanto para o desenvolvimento do país quanto para aplicação direto na sociedade.

A seguir, um vídeo com a matéria completa, que vale a pena assistir:

Tempo estimado: 08:47min


Ficou interessado? Aqui deixamos um link relacionado ao conteúdo, acesse: Saúde vai investir R$ 750 milhões em produção de radiofármacos


E para conferir essa matéria completa, clique aqui

20 de junho de 2018

ANVISA APROVA TRÊS NOVOS MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS

Produtos serão utilizados no tratamento de um tipo incomum de câncer, sinais e sintomas da menopausa e asma.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou mais três medicamentos biológicos novos para comercialização no mercado nacional. O primeiro é o Bavencio (avelumabe), produto para tratamento de doença rara, aprovado para o uso em monoterapia (utilização de um só medicamento) em pacientes adultos com carcinoma (tumor) de células metastáticas Merkel (MCC), tipo incomum de câncer que exibe características clínicas agressivas.
O segundo foi o Duavive, indicado para tratamento de sinais e sintomas associados à queda de estrogênio (hormônio feminino), fato que causa desconfortos à mulher, tais como ondas de calor. Esse produto foi aprovado para o tratamento de sintomas vasomotores (nervos responsáveis pela contração e pelo relaxamento de vasos sanguíneos) classificados como moderados a graves e associados à menopausa.
O Duavive é uma combinação inovadora de hormônios estrogênios conjugados e de acetado de bazedoxifeno. Este último atua inibindo os efeitos negativos associados ao uso isolado do hormônio feminino. Pode ser utilizado após a ocorrência da menopausa em mulheres que ainda tenham útero e com registro da última menstruação natural há mais de 12 meses.
O terceiro produto aprovado foi o medicamento Fasenra (benralizumabe), indicado como tratamento adjuvante (reforço) de manutenção para asma grave com fenótipo eosinofílico em pacientes adultos.
Os novos registros foram publicados pela Anvisa no Diário Oficial da União (DOU) do dia 4 de junho 2018.

FONTE: http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=4530522&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=anvisa-aprova-tres-novos-medicamentos-biologicos&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fresultado-de-busca%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1%26_3_groupId%3D0%26_3_keywords%3Dmedicamentos%2Bbiol%25C3%25B3gicos%26_3_cur%3D1%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_format%3D%26_3_formDate%3D1441824476958&inheritRedirect=true

A primeira licença compulsória de medicamento na América Latina

No dia 4 de maio, o governo brasileiro decidiu licenciar compulsoriamente o medicamento Efavirenz, cuja patente pertence ao laboratório Merck Sharp & Dohme. De acordo com o Programa DST/AIDS do Ministério da Saúde, o antiretroviral Efavirenz é o medicamento importado mais utilizado no tratamento da AIDS: atualmente, 38% das pessoas que vivem com HIV/AIDS no Brasil utilizam o remédio em seus esquemas terapêuticos. Estima-se que até o final deste ano, 75 mil das 200 mil pessoas farão uso desse medicamento (https://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/a-primeira-licen%C3%A7a-compuls%C3%B3ria-de-medicamento-na-am%C3%A9rica-latina).
A quebra de patente foi decretada pela primeira vez em maio de 2007, para permitir ao governo brasileiro a importação de versões genéricas do Efavirenz de laboratórios pré-qualificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na época, o governo brasileiro comprava o Efavirenz a US$ 1,59 do laboratório norte-americano, detentor da patente. Com a decisão da quebra, passou a pagar US$ 0,44 de um laboratório da Índia.
Em 2008, o medicamento começou a ser produzido no Brasil, na apresentação 600 mg, por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos), que é ligado ao governo. Desde 2011, a produção supre toda a necessidade nacional do Efavirenz  600 mg. Cerca de 103 mil pessoas usam o medicamento regularmente. Apesar da produção nacional, o governo continuou pagando 1,5% de royalties ao Merck Sharp & Dohme. 
O medicamento é repassado gratuitamente aos pacientes com Aids por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Referências:

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...