17 de junho de 2018

DROGAS ANTI-HIV EM ESTUDO VÃO PERMITIR SEU TRATAMENTO SEMANAL E MENSAL

     Pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos, desenvolveram uma cápsula para a pílula anti-HIV que vai permitir que um único comprimido garanta o tratamento de uma semana inteira. 
      Os cientistas envolveram os três principais compostos anti-HIV hoje usados (dolutegravir, rilpivirina e cabotegravir) em um sofisticado polímero que permitiu a liberação lenta dos compostos na corrente sanguínea, garantindo assim, que uma única dose semanal seja suficiente.
         Este novo envoltório foi testado em testes pré-clínicos: em ratos, cientistas observaram que os compostos podem ser liberados por até duas semanas. Nesta fase, os pesquisadores avaliam o potencial do composto, mas ainda são necessários mais estudos para garantir sua eficácia.

Pílula em formato de estrela permite liberação lenta de compostos.

CÁPSULA EM FORMATO DE ESTRELA

         A nova cápsula para a pílula, uma vez no estômago, se desdobra em uma estrutura com forma similar à de uma estrela, o que impede sua passagem para o intestino.Sem sair do estômago, ela continua liberando compostos, ao mesmo tempo que permite a passagem dos alimentos pelo sistema digestivo.
     
         Já haviam sido testados medicamentos com esta estrutura, porém, agora foi desenvolvido a estrutura para drogas anti-HIV com uma adaptação importante: cada "ponta" da estrela é desenvolvida com um material diferente.

INJEÇÕES MENSAIS ANTI-HIV PODEM REVOLUCIONAR TRATAMENTO DA AIDS

         Uma injeção de longa duração contra o vírus HIV pode ser o que faltava para garantir uma maior adesão ao tratamento da AIDS. Isto porque tomar apenas uma injeção por mês é mais simples que a ingestão diária de medicamentos, como o tratamento anti-HIV hoje.
         Os estudos comprovando a eficácia da estratégia estão sendo apresentados em conferência internacional de AIDS que ocorre em Paris.
Resultados parciais do estudo clínico demonstraram a eficácia da terapia, feitos em 5 países diferentes.
         Foram utilizados três grupos e após a terapia, 87% dos pacientes do grupo 1, 94% dos pacientes do grupo 2 e 84% do grupo 3 mantiveram a supressão viral do HIV. Estes achados são consistentes com outros estudos que analisaram troca entre medicações orais.

REFERÊNCIAS

Injeções mensais anti-HIV podem revolucionar o tratamento da Aids. Disponível em: G1 - Bem Estar
Droga anti-HIV em testes vai permitir tratamento semanal, diz estudo. Disponível em: G1 - Bem Estar




2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernanda Kegles disse...

Além de novos medicamentos, há diversos estudos que buscam melhorar aspectos daqueles já existentes, como sua farmacocinética e posologia. Esses estudos podem contribuir muito para a adesão ao tratamento, melhorando a qualidade de vida, e reduzindo a morbidade e mortalidade desses pacientes.

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