28 de maio de 2019

Biogen e a Eisai interrompem estudos de fase III do medicamento aducanumab para Alzheimer








No dia 21 de março desde ano, as empresas Biogen e Eisai anunciaram que vão descontinuar dois testes de fase III do medicamento aducanumab, ENGAGE e EMERGE, que estavam sendo testados para a doença de Alzheimer. Os estudos foram elaborados para avaliar a eficácia e a segurança do aducanumab em pacientes com comprometimento cognitivo leve ou doença de Alzheimer leve.

O aducanumab é um anticorpo projetado para atacar a amiloide, uma proteína que se acumula no cérebro de pessoas com Alzheimer em um estágio inicial do processo da doença. Os voluntários que participaram dos estudos tinham queixa de memória precoce e acúmulo de amiloide no cérebro confirmado através de uma tomografia cerebral.

A decisão de interromper os testes baseia-se em uma análise conduzida por um comitê independente de monitoramento de dados, que sugere que os testes não devem melhorar a memória das pessoas, ou seja, não atingirão seu objetivo primário após a conclusão. As empresas farmacêuticas disseram que a recomendação para interromper os estudos não foi baseada em questões de segurança.

Mesmo com a interrupção desses estudos, as empresas farmacêuticas Biogen e Eisai vão continuar trabalhando juntas em outros dois medicamentos contra o Alzheimer, conhecidos como BAN2401 e elenbecestat. Essa foi mais uma tentativa que falhou em busca de um tratamento eficaz para o Alzheimer. A Biogen investiu US$ 743 milhões nessa pesquisa e US$ 93 milhões em venda e marketing desse novo medicamento segundo a Securities and Exchange Commission.





Referências:




7 comentários:

Luma e Rosane disse...

No Brasil, o Alzheimer está entre as dez maiores causas de mortes e é um problema que afeta milhares de pessoas. Por ser uma doença incurável, o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença já que o tratamento ajuda a impedir o seu avanço e amenizar os sintomas.
Mas este campo de pesquisa ainda é repleto de decepção, sendo que essa notícia desanimadora confirma a complexidade do tratamento do mal de Alzheimer e a necessidade de avanço dos conhecimentos em neurociência.

Maitê e Daniele P. disse...

Mesmo com altos investimentos, muitas vezes os estudos serão interrompidos devido a diversos fatores, por isso realizar pesquisa e desenvolvimento é tão complexo e muitas vezes não é de grande interesse por parte das indústrias visto que não há a garantia de que determinado estudo vá gerar de fato um produto comercial.

Dani Bruno disse...

Estudos envolvem vários fatores sócio-econômicos, área de muita importância indispensável nos dias de hoje.

Joice, Raquel disse...

Numa pesquisa clínica os medicamentos que estão em desenvolvimento, em processo de experimentação e descobertas, nem sempre chegam ao objetivo que a indústria farmacêutica esperava, é possível que ao fim da pesquisa os resultados sejam bastante diferentes do que se imaginou inicialmente, sendo então interrompidos os estudos pelos pesquisadores.

Nildo&Jossiely disse...

Muitas vezes mesmo com investimentos altos não é possível continuar com os estudos, pois antes mesmo dos medicamentos chegarem ao mercado, a indústria farmacêutica já descobriu através dos testes que o novo medicamento não terá a eficácia esperada.

Luma e Rosane disse...

No Brasil, o Alzheimer está entre os 10 maiores causas de morte e é um problema que afeta milhares de pessoas .
Por ser uma doença incurável, o diagnóstico precoce pode fazer toda diferença já que o tratamento ajuda a impedir o seu avanço e amenizar sintomas.
Mas este campo de pesquisa ainda é repleto de decepção, sendo que essa noticia desanimadora confirma a complexidade do tratamento do mal de Alzheimer e a necessidade de avanço dos conhecimentos em neurociência.

Katherine e Sabrina disse...

O diagnóstico precoce de doenças pode muitas vezes ajudar no tratamento e fazer uma grande diferença na reabilitação do paciente. Porém, como o Alzheimer é uma doença com muitos pontos de interrogação e muitas dúvidas, acontece de não se ter um tratamento eficiente para tal doença. Muitas famílias apostam na pesquisa de novos medicamentos na busca da cura, mas nem sempre os altos investimentos e o almejado são suficientes.

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