A radiofarmácia está inserida no campo da medicina nuclear, ambas se misturam e são áreas interdependentes, cuja finalidade é obter as imagens através da administração de radiofármacos.Sem os radiofármacos procedimentos radiodiagnósticos ou rádio terapêuticos não poderiam ser realizados.
A medicina nuclear é uma área da medicina que realiza os diagnósticos das diversas doenças e enfermidades,estas imagens são obtidas através de equipamentos chamados tomógrafos PET ( Tomografia por emissão de Pósitrons) e SPECT ( Tomografia computadorizada de emissão de Fóton único).
Na medicina nuclear são obtidas imagens funcionais do organismo,os materiais radioativos são administrados in vivo e apresentam distribuição para determinados órgãos ou tipos celulares,trazendo muitas vezes informações diagnósticas de forma precoce em diferentes patologias.
Todas essas funções conseguem ser captadas pelo uso do radiofármaco, por que o radiofármaco ele tem um material radioativo associado a um ligante específico que quando injetado no paciente acaba indo para um órgão um tecido, para uma lesão cancerígena, o radiofármaco consegue ter uma especificidade muito grande por uma lesão.
Podendo ser aprofundado com a referência usada:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-93322006000200002
6 comentários:
A medicina nuclear trouxe muita evolução para a saúde e para os diagnósticos! muito importante darmos sequência nos estudos tecnológicos e evolutivos em todos os âmbitos de saúde!
Cassiano.
Após ler o texto, percebi que os radiofármacos são bastante seletivos quanto a especificidade do problema! Agindo diretamente no alvo! Os radiofármacos são utilizados também em exames como a cintilografia óssea e tomografias com contraste! Onde é injetado Iodo na veia do paciente.
Conforme o texto informativo acima, consegui ter uma visão mais ampla sobre os radiofármacos na medicina nuclear. É interessante que a ação desses radiofármacos é diretamente no alvo, no órgão desejado! Eu tinha conhecimento de outros tipos de exames que supostamente a forma de realização é bem parecida: tomografia com contraste, ressonância magnética com contraste, entre outros. Adorei o post, achei muito importante, ótimo para aprimorar o conhecimento do leitor!
Achei o assunto sobre os radiofármacos muito interessante, principalmente a capacidade que estes fármacos apresentam de ter uma alta especificidade para se ligar aos receptores dos tecidos afetados.
Ao aprofundar um pouco a leitura com a referência disponibilizada, me surpreendi também com o fato da farmacocinética desses fármacos ser tão semelhante aos demais. Segundo o artigo, quando fixado pelo tecido seletivamente, é possível uma localização rápida no tecido ou órgão alvo, metabolização e excreção eficientes, de maneira que seja possível aumentar o contraste da imagem e reduzir a quantidade de radiação que o paciente está sendo exposto.
- Lívia
É muito interessante saber que os radiofármacos são utilizados na medicina nuclear tanto para diagnóstico quanto para terapia de várias doenças. Na área de diagnóstico, eles empregados porque possuem diversas vantagens quando comparados aos agentes de contraste tradicionalmente usados nessas técnicas, como por exemplo: A dose necessária para promoverem o contraste ser mais baixa, raramente causarem reações adversas, permitirem avaliar a função do órgão e não somente a morfologia, poder serem usados em pacientes que têm hipersensibilidade a algum agente de contraste tradicional, como o gadolínio. Portanto, esses compostos são uma ótima alternativa.
Gabriel Zurchimitten
Muito informativo esse tema gurias. Bom saber também o intuito desses fármacos no medicina nuclear. E também muito importante saber como ele é específico em lesões.Muito legal!!
Mariana Laxalde
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