4 de outubro de 2023

 

Novo medicamento é aprovado pela Anvisa para o colesterol; Injetável - administrado duas vezes ao ano!

 



Trata-se de uma injeção que controla o colesterol ruim (LDL), um dos principais fatores de risco por trás de eventos cardíacos.

Um novo medicamento aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 19 de junho de 2023, pode ajudar a reduzir o risco de infarto e derrame (AVC) entre indivíduos que já tiveram esses problemas – e, portanto, são especialmente suscetíveis a enfrentá-los novamente.Trata-se de uma injeção – a inclisirana, da farmacêutica Novartis -, cujo intuito é controlar o colesterol ruim (LDL), um dos principais fatores de risco por trás desses eventos cardíacos. O remédio age bloqueando temporariamente a produção de uma proteína chamada PCSK9, que é responsável por degradar os receptores que captam o LDL do sangue e o levam para dentro do fígado para ser eliminado. Então, ao bloquear a tal enzima, o corpo do paciente tem mais condições de se livrar do colesterol ruim, evitando que ele se acumule nas artérias – o que contribui para a ocorrência de um infarto ou AVC. De acordo com a série de estudos que comprovou a eficácia e segurança da inclisirana, com duas aplicações ao ano é possível reduzir, em média, 52% dos níveis de LDL. Os testes foram feitos em pacientes que já tomavam a dosagem máxima tolerada de estatina – o principal medicamento utilizado hoje com essa finalidade -, mas ainda não tinham alcançado a meta, de acordo com seu risco cardiovascular. A título de comparação, um estudo chamado WOSCOPS, que serve de referência para o Ministério da Saúde do Brasil sobre doenças do coração e medidas de prevenção, diz que, sozinhas, as estatinas conseguem reduzir apenas 26% do colesterol, aproximadamente. Os dois remédios poderão ser combinados para garantir maior efeito contra o LDL. A inclisirana já é comercializada na União Europeia e nos Estados Unidos desde 2020 e 2021, respectivamente, segundo a Novartis. A expectativa é que o produto chegue às farmácias brasileiras dentro de aproximadamente 90 dias. O preço ainda não foi definido, pois depende de uma avaliação da Anvisa, que segue realizando os trâmites de regulamentação.

Disponível em: https://site.abcfarma.org.br/anvisa-aprova-novo-remedio-contra-colesterol-medicamento-e-administrado-duas-vezes-por-ano

4 comentários:

Gabriel Silva e Hellen Kielermann disse...

A aprovação da inclisirana pela Anvisa é uma excelente notícia para a prevenção de problemas cardíacos, como infartos e AVCs, especialmente em pessoas com histórico dessas condições. A possibilidade de combinar a inclisirana com estatinas oferece um grande potencial na luta contra o colesterol alto. Agora, aguardamos a chegada desse medicamento às farmácias brasileiras e a definição do preço pela ANVISA, o que representa uma promissora opção de tratamento para a saúde cardiovascular. Parabéns pelo texto!

-Gabriel Silva

Vitória disse...

Com a inclusão da inclisirana já no mercado da União Europeia significa que ele está disponível como tratamento para pacientes que necessitam de controle do colesterol LDL, apresentando resultados positivos para população. No entanto, é importante que ANVISA aprovasse também para nós esse medicamento, pois com certeza diminuirá muito os índices de problemas e até mesmo morte por infartos e AVCs.

Kemilyn e Silvia disse...

Isso é realmente uma boa notícia. Tomara que o preço ajude e que todo o consumidor tenha acesso. Acredito que facilite para adesão do medicamento.(Silvia)

Kemilyn e Silvia disse...

É muito bom saber que a ANVISA aprovou a inclisirana para comercialização aqui no Brasil, pois tem-se observado resultados promissores desse medicamento no tratamento das dislipidemias. O que me chamou atenção foi justamente a posologia pois enquanto as estatinas reduzem, aproximadamente, apenas 26% do colesterol e devem ser administradas diariamente pelos pacientes, a inclisirana apresenta maior eficácia na redução do colesterol com apenas duas aplicações anuais. Além disso, existem pacientes que mesmo adotando a MEV (Mudanças no Estilo de Vida) em associação com a administração de estatinas não conseguem obter resultados desejáveis na diminuição do colesterol LDL. Acredito que o preço desse medicamento será elevado, infelizmente, mas seria ótimo se em um futuro próximo decidam disponibilizá-lo no SUS para que a maioria da população brasileira tenha acesso.

- Kemilyn

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