Como
sabemos, a hepatite C é uma infecção causada por um vírus que ataca o fígado e
provoca inflamação. Este vírus, HCV, é a maior causa de hepatite crônica no
mundo, sendo transmitido pelo contato direto do sangue ou seus derivados
contaminados. É uma doença silenciosa, raramente causa sintomas e só se
descobre com um teste especifico.
Em média 20% das pessoas que tem a doença crônica, desenvolvem cirrose, e destas, 25% podem evoluir para o câncer de fígado. É uma questão de saúde pública mundial.
Existe,
hoje, no mercado um medicamento, Sofosbuvir ou Sovaldi (nome comercial), que
combinado a outras drogas, eleva as chances de cura para 90%. A empresa
responsável, pela produção do medicamento, é a Gilead Sciences, uma empresa
americana que detém a patente do medicamento. Quando
uma empresa detém a patente de um medicamento, significa que somente ela
poderá, por um período de 20 anos, produzir e vender o medicamento. Passado
este período qualquer empresa pode comercializar, geralmente, com um preço
menor do que o produto original.
O
Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), que é o órgão do governo
brasileiro que analisa os pedidos de patentes, rejeitou alguns requisitos da patente
do medicamento no Brasil; não quer dizer que a patente foi recusada, mas se no
futuro o pedido for recusado, outras empresas poderão fabricar e vender o medicamento
a um preço mais acessível a população.
Para
mais informações acesse:
https://epoca.globo.com/saude/check-up/noticia/2017/09/brasil-questiona-requisitos-para-patente-de-cura-da-hepatite-c.html
6 comentários:
Acho o assunto de extrema importância para nos, pois a hepatite e uma doença silenciosa que acomete varias pessoas, a rejeição do pedido da patente do medicamento, no meu entender pode nos trazer preços mais acessíveis ao medicamento, onde outras empresas possam fabricar para assim as pessoas poder realizar o tratamento e ter acesso a ele.
Silvana T.
Acho o assunto de extrema importância para nos, pois a hepatite e uma doença silenciosa que acomete varias pessoas, a rejeição do pedido da patente do medicamento, no meu entender pode nos trazer preços mais acessíveis ao medicamento, onde outras empresas possam fabricar para assim as pessoas poder realizar o tratamento e ter acesso a ele.
Silvana T.
Como apontado acima, a hepatite C é uma doença crônica que acomete o mundo, a decisão de negar a patente não é final e não significa que a patente foi recusada. Mas pode embasar, no futuro, a rejeição do pedido. Quando isso acontece, outras empresas também podem fabricar e vender o medicamento, geralmente, a preços menores. No caso do tratamento para hepatite C, o acesso à droga, chamada sofosbuvir ou Sovaldi, seu nome comercial, é uma questão de saúde pública mundial, literalmente. O acesso com maior facilidade e menor custo pode mudar esse cenário, pois como foi citado, este medicamento combinado a outras drogas, eleva as chances de cura para 90%.
Este assunto é de suma importância para toda população, pois como o texto explica é uma doença silenciosa e a maioria só descobre com exames, mas tem casos que infelizmente já esta mais avançado.
Sobre a rejeição da patente, no meu ponto de vista acaba prejudicando a população que espera pelo tratamento, mas também não podemos deixar de pensar que esta rejeição tem um lado positivo, o qual o medicamento precisa de muito mais pesquisa e estudos. Com essa atitude, já podemos ficar tranquilos porque lá no futuro sabemos que virá com mais segurança e eficácia.
Apesar de ruim para a população que poderia ser beneficiada por este medicamento, é muito interessante saber que, em teoria, existem órgãos regulatórios competentes no nosso país que são capazes de avaliar um medicamento e recusá-lo pedindo mais estudos e informações. Este tipo de atitude garante mais segurança para a população alvo deste medicamento, sendo, também, uma atitude farmacovigilante (já olhando a situação com outros olhos) de cuidado e precaução.
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