31 de março de 2018

INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS


Quando se trata de intercambialidade de medicamentos, várias dúvidas são geradas a respeito deste assunto. De acordo com a ANVISA, a intercambialidade é autorizada entre medicamentos de referência e seus respectivos genéricos ou similares equivalentes, e não é autorizada entre medicamento genérico e similar. 

Porém, ao se tratar de medicamentos biológicos, a regra da intercambialidade se torna um pouco mais rígida. Os produtos biossimilares são produtos biológicos registrados pela via de desenvolvimento por comparação com um produto biológico comparador. Porém, ao contrário do que ocorre com os medicamentos sintéticos, onde o genérico substitui perfeitamente o medicamento de referência, o biossimilar pode não ser intercambiável com o medicamento no qual foi baseado.
Os medicamentos biológicos estarão ainda mais disponíveis nas farmácias a partir da possibilidade de aplicação de vacinas nesses estabelecimentos, inclusive sob prescrição médica. Vacinas são medicamentos biológicos. A troca de um medicamento biológico com o mesmo princípio ativo necessita ser avaliada de forma particular para cada paciente, atentando a fatores como especificidades, estágios do tratamento, características intrínsecas da resposta imunológica dos pacientes, acesso e uso racional dos medicamentos, dentre outros fatores. Portanto, é necessária extrema cautela ao sugerir intercambialidade entre biossimilares.
Fonte: Anvisa

8 comentários:

Unknown disse...

A intercambiabilidade entre os medicamentos é um assunto que gera muitas duvidas. Qual pode ser trocado por qual, em quais momentos, achei muito interessante esse assunto. Pois, acredito que essa avaliação para cada paciente é muito importante para aplicação de vacinas. Importante também, lembrar que isso deve ser passado aos estabelecimentos de venda, pois é onde ocorre mais erro sobre isso!! Parabéns pelo assunto.

Unknown disse...

Esta perspectiva de medicamentos biológicos é interessante, pois o farmacêutico que trabalha em drogarias está acostumado com o intercâmbio de medicamentos corriqueiros, porém, com a nova meta de implantação de vacinas em farmácias, é de suma importância a atualização deste profissional sobre como proceder no intercâmbio destes produtos biológicos, tendo em mente que não é algo tão simples de se fazer.

Anônimo disse...

Esse assunto da intercambialidade é no mínimo curioso. Não consigo entender como o medicamento de referência pode ser intercambeavel com seu similar equivalente e o mesmo não vale para intercambialidade entre genério e similar, visto que, em tese, se o medicamento similar atua como um medicamento de referência porque ele não atuaria como um genérico?

Alexandre Pagel

Grupo 1 disse...

Eu achei muito interessante este assunto, pois os farmacêuticos que trabalham em drogarias acabam se acostumando com esta intercambialidade, mas realmente gera muitas dúvidas pelo qual trocar. Mas com essa nova avaliação eu acredito que será de grande valia para nós profissionais e pacientes também.

Andressa disse...

Muito interessante e importante, pois temos muitas duvidas sobre qual medicamento pode ser trocado pelo outro e qual não pode ser trocado. Com relação as vacinas, tem que ser revisado o tempo de uso da medicação de cada paciente, se vai fazer o mesmo efeito, se a miligrama será a mesma para que assim possa ser aplicado de forma correta e sem efeitos colaterais. Esse assunto já deveria ter sido repassado para as farmácias, para que principalmente os farmacêuticos tenham conhecimento sobre o tema, assim passando para os demais, e os mediamentos biológicos serem vendidos de forma correta.
Andressa dos Passos Moreira.

Daiane Madeira Huber disse...

O assunto foi de extrema importância, mas ainda falta esclarecimentos sobre as possibilidades de troca. A atualização do assunto deve ser intensificado para o profissional e o paciente. O assunto ainda gera muitas dúvidas.

Unknown disse...

É um assunto que de certa forma traz duvidas tanto para o farmacêutico quanto para o paciente, mas para o paciente isso fica um pouco mais confuso pois eles não entendem qual é o motivo pelo qual o similar não pode ser intercambiado com o genérico ou o de referência, assim isso cabe ao farmacêutico a explicar ao paciente o motivo, sendo assim o farmacêutico deve saber o máximo possivel sobre esse assunto.

Justine Di Primio disse...

A intercambialidade é de suma importância, tanto para nós, como futuros farmacêuticos como para os pacientes, já que muitas vezes ainda nos deparamos com receitas exigindo determinadas marcas (o que é proibido, mas ainda acontece), se tornando difícil explicar ou convencer o paciente da troca por um que seja equivalente!

Postar um comentário

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...