9 de abril de 2019





FASE III DA PESQUISA CLÍNICA




Durante os séculos, métodos de pesquisas e testes de medicamentos e substancias em seres vivos foram feitas ao redor do mundo, mas foi no final da segunda guerra que foram realmente presenciados esses métodos. Em meio aos campos de concentração nazistas muitos médicos fizeram inúmeros teste em humanos, claro que todos de formas ilegais. Todo esse processo foi caracterizado como crimes a humanidade e os médicos e cientistas responsáveis foram julgados no tribunal de Nuremberg, resultando no desenvolvimento de documentos e normas sobre pesquisa e teste de medicamentos em seres humanos, e de lá para cá isso só foi aumentando, culminando no que hoje seria as normas de processos para elaboração e pesquisa de medicamento, chamada de Pesquisa Clínica.

A pesquisa clínica é usualmente classificada em 4 fases: I, II, III e IV. Antes de começar o processo de pesquisa clínica o medicamento em questão já deve ter sido aprovado em um teste pré-clínico que comprove sua eficiência, ou seja, aspectos de segurança são avaliados em animais de experimentação antes da aplicação dessa droga em seres humanos. Quando essa medicação está pronta para ser testada no ser humano, as fases de investigação clínica iniciam-se e seguem uma após a outra, até que o maior volume possível de informações sobre o medicamento seja obtido.

Uma dessas fases é a Fase III, que é a fase onde o medicamento passa por um processo de comparação com terapias existente para comprovar sua eficiência. O teste de fase III deve ser iniciado com pelo menos um número de 800 indivíduos, esses indivíduos serão separados em dois grupos distintos o grupo de controle, onde receberão o tratamento padrão e o grupo de investigação, onde será dada a nova medicação e através disso comprovar assim a eficiência da nova medicação, as contraindicações, os efeitos colaterais, interações medicamentosas e também fatores modificadores do efeito tais como, sexo, idade e raça.


Referências:


https://extensao.cecierj.edu.br/material_didatico/sau2203/pdfs/aula04.pdf


2 comentários:

Luma Rosane disse...

Essa também é uma fase de grande importância dentro do estudo clínico, uma vez que nesta fase já se tem o perfil terapêutico como indicações, dose e via de administração, contra indicações, efeitos colaterais e medidas de precaução. Também determinam o resultado do risco/ benefício a curto e longo prazo e as reações adversas mais frequentes.

Camila Fragoso e Marília Aldrighi disse...

Essa fase é a que antecede a liberação do medicamento para comercialização, o que a torna fundamental no controle terapêutico deste novo medicamento. É nessa fase que todos os efeitos adversos do medicamento são evidenciados de forma mais criteriosa, e estes são relatados na bula do medicamento quando liberado para comercialização.

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