17 de maio de 2021

Como os nanocarreadores sabem onde desembarcar o fármaco?

Você já se perguntou como os nanocarreadores, tão pequenos, sabem como conduzir os fármacos e onde deixá-los? Pode até parecer mirabolante ou missão impossível, mas não é nada disto.




Tudo acontece de forma muito semelhante ao uso de um fármaco normal, em comprimido ou na forma líquida: a diferença é o tamanho reduzido! O nanocarreador não sabe ou é programado para deixar o fármaco perto do receptor “X” dentro da célula “Y”. O que acontece é que os nanocarreadores são materiais que vão ter características e afinidades por tecidos ou compartimentos corpóreos específicos e isso fará com que conduzam o fármaco até essas regiões.

A linha de raciocínio é a mesma de um pesquisador que formula um novo fármaco para ser usado por via oral na forma de comprimidos, pois esse indivíduo vai ter que estudar os excipientes ideais que irão fazer com o que o fármaco seja liberado ainda no estômago, por exemplo, e lá possa ser absorvido.

Com os nanocarreadores, acontece de forma mais simples, pois temos alguns “modelos” já estabelecidos e devemos verificar qual apresentará maior afinidade pelo local de ação que eu quero que o fármaco atue. Por sorte, contamos com diversos tipos de nanocarreadores, dispostos a carregar várias moléculas diferentes a lugares diferentes.


Imagem de diferentes nanocarreadores. Obtido de https://www.scielo.br/pdf/qn/v43n2/0100-4042-qn-43-02-0212.pdf


 



2 comentários:

Anônimo disse...

Eu achei o assunto de nanocarreadores muito interessante. A questão de atuarem em um local específico é fantástica. Já havia comentado outra publicação de vocês e continuo acompanhando, pois me interessei pelo assunto. A questão de terem características e afinidades por um tecido específico é de extrema importância para que atuem somente onde é realmente necessário. Parabéns pelas postagens de vocês. Rafaela

Isabela e Kaciane disse...

Eu já tinha me perguntado isso,sabe? mas realmente nunca tinha pesquisado para ver como se dava esse processo.
Pensei até que fosse algo bem diferente, achei muito interessante que podemos seguir um raciocínio bem semelhante ao que acontece com os fármacos convencionais, pois fica mais simples para compreendermos.
Adoro as postagens de vocês! Parabéns!
--Kaciane Rickes--

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