TRANSFERÊNCIA E
ENTREGA DO GÁS A GRANEL
Seguem algumas orientações para a transferência e entrega de gases medicinais conforme a regulamentação da ANVISA:
Todas as operações de
transferência de gases medicinais no estado líquido ou gasoso do armazenamento
primário, incluindo os controles antes da transferência, devem ser realizadas
de acordo com procedimentos validados para evitar a possibilidade de
contaminação. A linha de transferência deve ser equipada com válvula de
retenção ou com dispositivo alternativo adequado. As conexões flexíveis, as mangueiras
de ligação e os conectores, devem ser purgados com o gás apropriado antes do
uso.
As mangueiras de
transferência utilizadas para encher tanques e caminhões-tanque devem ser equipadas
com conexões específicas para o produto. O uso de conectores permitindo a
conexão dos tanques e caminhões-tanque dedicados a gases diferentes deve ser
adequadamente controlado.
Devem ser tomadas medidas
antes do enchimento para garantir que a qualidade do gás remanescente no caminhão-tanque
seja aceitável.
Sempre que for realizada descarga de gás medicinal em tanque estacionário que contenha a mesma qualidade de gás procedente de descargas anteriores, uma amostra deve ser testada para garantir que a qualidade do gás inserido seja aceitável.
Devem ser testadas:
Uma amostra do gás a ser inserido no tanque ou uma amostra do gás do tanque após a inserção.
Segue o link para quem quiser se aprofundar no assunto:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2008/rdc0069_01_10_2008.html
2 comentários:
Muito importante todo esse controle que é realizado e também o teste de amostra do gás para analisar a qualidade do mesmo. Nunca tinha parado para pensar em todo esse cuidado e processo envolvido no abastecimento dos gases. Bem esclarecedor.
Rosimeri Souza
Nunca pensamos tanto em transferências de oxigênio, e como seguir os protocolos e normas regulamentadoras são importantes para assegurar a qualidade do produto, mas em meio a essa pandemia, as normas e regras devem ser seguidas para que vidas sejam salvas.
Acompanhamos pelos noticiário a crise de oxigênio em Manaus, isso ocorreu por vários motivos, falta de planejamento, local de difícil acesso, visto que a capital do Amazonas não é ligada ao resto do país por estradas pavimentadas, e suprimentos devem chegar por balsa ou avião, única fabrica no estado, e um súbito aumento no consumo além da capacidade de produção da fábrica. Que esse alerta sirva para que todas as unidades de saúde tenham um projeto de emergência para o armazenamento do gás oxigênio e que esse não falte aos pacientes.
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