Acometendo cerca de 20%
das crianças e até 3% dos adultos, a incidência da doença vem aumentando
gradativamente, principalmente em regiões urbanas, chegando a atingir 20% da
população. Porém a causa exata da condição ainda é desconhecida. “Especialistas
acreditam que a causa da dermatite atópica esteja ligada a fatores como
hereditariedade e doenças da mesma família genética, como asma e rinite
alérgica. Além disso, outros fatores como disfunções do sistema imunológico e o
ressecamento da pele também podem estar relacionados ao aparecimento da doença.
As lesões causadas pela
dermatite atópica aparecem em regiões como rosto, pescoço, cotovelos, mãos,
joelhos e pés e, geralmente, estão acompanhadas de inchaço, vermelhidão e
coceira. Além disso, devido a aparência, a doença pode abalar psicologicamente
o indivíduo. “Podem ocorrer intervalos de meses ou anos entre as crises. Por
isso, seu tratamento consiste no controle da coceira, redução da inflamação da
pele e prevenção de novas crises através do uso de hidratantes, cremes com
corticoides e anti-histamínicos orais.
É importante também
fortalecer a barreira da pele, evitando o contato com substâncias alergênicas
como pólen, poeira, areia e produtos de limpeza, além de realizar consultas
regulares com um dermatologista.
Novas pesquisas na área de
medicamentos biológicos, agentes produzidos a partir de células vivas
modificadas com o uso da tecnologia, criaram uma benéfica estratégia para o
tratamento da dermatite atópica – um dos tipos mais comuns de dermatite e que
está entre os principais motivos pelos quais os pacientes visitam um
dermatologista.
A dermatite atópica é uma
doença crônica e sem cura que causa inflamação na pele, resultando em lesões
avermelhadas que apresentam crostas, coçam e descamam.
A novidade foi apresentada
no Congresso Americano de Dermatologia, realizado em fevereiro nos Estados
Unidos e é um grande avanço na medida em que esse tipo de medicamento é muito
mais preciso que as drogas convencionais. Uma injeção subcutânea do princípio
ativo Dupilumabe já foi aprovada pela FDA e pela Anvisa para o tratamento da
dermatite atópica. O remédio inibe o principal mecanismo inflamatório da
doença, impedindo que o paciente desenvolva lesões e coceira na pele, além de
ter um tempo de resposta mais rápido. Este novo medicamento marca a entrada da
doença na era biológica, com mais agentes já em desenvolvimento.
FONTE: https://vidasaudavel.gazetaesportiva.com/bem-estar/medicamentos-biologicos-sao-aposta-para-tratar-dermatite-atopica/
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