A radiofarmácia é uma área
multiprofissional que se relaciona diretamente à medicina nuclear.
Especialidade farmacêutica responsável pela produção, pela manipulação,
controle de qualidade e fracionamento de radiofármacos.
No Brasil estima-se que mais de 3 milhões de pacientes ao ano são
atendidos com o uso de radiofármacos que podem ser produzidos por indústrias
farmacêuticas bem como em hospitais especializados. Em nosso país, a
manipulação está estipulada por leis, emendas e resoluções que começaram a
partir da Emenda Constitucional 49. A Emenda Constitucional 49, de 8 de
fevereiro de 2006,excluir do monopólio da União a produção, a comercialização e
a utilização de radioisótopos de meia-vida curta para usos médicos, agrícolas e
industriais.Estas emendas implementadas garantem ao farmacêutico especializado
em radiofármacos a responsabilidade técnica e desempenho de funções
especializadas em empresas de produção,comercialização,
importação, exportação, distribuição ou em instituições de pesquisa que produzam
Radiofármacos.
Atualmente o nosso país é bastante
desenvolvido na área do radiofármaco, a maior parte da demanda nacional é
atendida por intermédio da Comissão Nacional de Energia Nacional
(Cnen),autarquia do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) à qual o Centro de
Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN) está subordinado. O mercado de
trabalho na área de Radiofarmácia está em plena expansão. Com a quebra do monopólio para a produção de
radiofármacos de meia-vida curta, ocorrida em 2006, houve a necessidade
iminente de profissionais com experiência em Radiofarmácia e Radioquímica para
dar suporte aos centros produtores de radiofármacos que estavam se
desenvolvendo no país. Outro aspecto importante é a demanda, existente na
atualidade, por profissionais com conhecimentos específicos para atuação em
centros de medicina nuclear.Sendo assim, o mercado de trabalho tende a expandir
ainda mais nos próximos anos no Brasil e no mundo, para farmacêuticos dentre
outros profissionais.
Artigo: História da radiofarmácia e as implicações da Emenda
Constitucional N. 49,
disponível na base de dados Scielo
Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade
de São Paulo [Radiofarmácia]
3 comentários:
Eu estou adorando acompanhar as postagens de vocês sobre os radiofármacos. Conheço mesmo muito pouco sobre o assunto em geral, e vocês estão trazendo vários conteúdos que ao meu ver, um complementa um pouco mais o outro. Achei bem interessante o modo como o farmacêutico atua nesta área.
-Lívia
Devido ao alto grau de especificidade exigido na Radiofarmácia, temos uma carência de especialistas nessa área e isso vem valorizando muito os profissionais que atuam nessa especialidade.
Nota-se que a carreira farmacêutica espacializada em em radiofarmácia é super valorizada no mercado de trabalho, tendo em vista oportunidades na medicina nuclear dos hospitais, pesquisas privados, acho super interessante também o acompanhamento e monitoramento dos pacientes que fazem uso de radiofármacos.. CASSIANO, MARTINA E SILVIANE
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