A farmacocinética estuda
quantitativamente utilizando metodologia matemática para descrever a cronologia
dos processos de administração, absorção, distribuição, biotransformação e eliminação
das drogas as variações no tempo dos processos de administração, absorção,
distribuição, biotransformações e eliminação das drogas (SILVA, 2010).
Como podemos ver abaixo,
algumas das contribuições da farmacocinética:
Para muitos fármacos, a biotransformação ocorre em 2 fases. As reações na fase I englobam a formação de um novo grupo funcional ou modificado ou clivagem (oxidação, redução, hidrólise); essas reações são não sintéticas. As reações na fase II englobam a conjugação com alguma substância endógena (p. ex., ácido glucurônico, sulfato, glicina); essas reações são sintéticas.
Os metabólitos formados nas reações sintéticas são mais
polares e, portanto, mais prontamente excretados pelos rins (na urina) e pelo
fígado (na bile) que aqueles formados por reações não sintéticas. Alguns
fármacos só são submetidos às reações das fases I ou II; assim, os números de
fase refletem a classificação funcional, em vez de sequencial.
Biotransformação dos fármacos (Fonte: WHALEN et al., 2016)
Para saber mais detalhes sobre o assunto você pode consultar as referências abaixo:
SILVA, P. Farmacologia. 8. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
Whalen, K.; Finkel, R.; Panavelil, T.
A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Um comentário:
Lendo a publicação de vocês, eu retornei ao conteúdo estudado em alguns semestres anteriores, na disciplina de farmacologia. Observando o quadro informativo das contribuições da farmacocinética, podemos perceber que ela é de fundamental importância. Parabéns pela publicação. Rafaela.
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