O primeiro imunizante contra a Covid-19 fabricado integralmente no País já está em produção em solo brasileiro. O lote inicial de 1 milhão de doses da vacina ButanVac, do Instituto Butantan, começou a ser produzido em São Paulo, no dia 28 de abri. O início da produção ocorre antes mesmo de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar os testes do imunizante em humanos e, consequentemente, o uso emergencial a partir dos primeiros resultados. O prazo para a conclusão processo de análise da Anvisa sobre a vacina termina na primeira quinzena de julho. Ou seja, a Agência deve dar o parecer sobre a permissão para uso emergencial, ou definitivo, da ButanVac no Brasil.
No entanto, a Anvisa informou que os documentos enviados
pelo Instituto para permissão da autorização de testes clínicos em humanos
estavam incompletos. Para que a ButanVac possa ser utilizada em humanos, ela
precisa ter aprovação da Anvisa. A entidade avalia os estudos clínicos que
foram realizados em cada fase da vacina. Os estudos clínicos visam comprovar a
segurança, eficácia e qualidade dos imunizantes.
A produção da vacina será feita totalmente no País, sem
necessidade de importar insumos. Com isso, o custo de produção será mais
econômico ao Governo. Custará cerca de US$ 3 (quase R$ 17). Esse valor é
praticamente um terço das duas doses (também uma vacina) da CoronaVac, que
custa US$ 10,30 (R$ 57 aproximadamente).
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Referências: https://www.ictq.com.br/farmacia-clinica/2845-covid-19-primeira-vacina-100-nacional-comeca-a-ser-produzida
2 comentários:
Rosimeri Souza
Sei que liberação sem testes clínicos em humanos são perigosos, e que sim a Anvisa necessita analisar todo os documentos, mas mesmo assim essa noticia é um alento os nossos corações e traz mais confiança nas tecnologias brasileiras, pois queremos muito que tudo volte ao normal, Israel é um exemplo onde conforme a OMS 59 % da população já foi vacinada com as 2 doses e em muitos locais o uso de máscaras não é mais obrigatoriedade.
Só por ser uma vacina nacional e termos custos menores envolvidos já é uma vitória. Agora é torcer que ela realmente seja eficaz o suficiente e com poucos e raros efeitos adversos para que consigamos nos tranquilizar e realizar uma vacinação segura em todos que ainda precisam.
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