A
farmacogenômica trata da influencia dos
fatores genéticos sobre a resposta aos medicamentos. O câncer de mama é uma
doença heterogênea, com variações genéticas que afetam a tumorigênese e a
progressão tumoral. Tais variações têm sido exploradas, a fim de permitir uma
terapia mais direcionadas e eficaz. Além disso, alguns pacientes desenvolvem
resistência aos medicamentos ou efeitos tóxicos que limitam a efetividade
terapêutica. A identificação das causas individuais para as reações adversas ou
para a resistência ao tratamento é objetivo de estudos farmacogenéticos. Uma das
terapias utilizadas é a terapia hormonal.
Terapia
Hormonal foi o primeiro grande avanço em busca da terapia individualizada do
câncer de mama foi a possibilidade de identificação dos receptores de estrógeno
(ER) e de progesterona (PR). Os tumores positivos para ER, cujo crescimento
depende de estímulos hormonal, são eficazmente tratados com terapia
antiestrogênio, seja pelo uso de antagonistas do ER, como o tamoxifeno, ou pela
inibição da síntese endógena, como inibidores da aromatose, tais como:
anastrozol e letrozol. Os tumores negativos para ER não apresentam proliferação
dependente de estrogênio e, portanto, não apresentam indicação para terapia com
tamoxifeno ou com inibidores de aromatase. Por outro lado, tais tumores são
mais sensíveis as combinações de quimioterápicos de primeira linha, envolvendo
antraciclinas e taxanos. Outro marcador tumoral bem caracterizado é o Receptor
do Fator de Crescimento Epidérmico 2 Humano (HER2). O HER2 foi identificado
como um marcador de pior prognóstico e de maior agressividade do câncer.
Um comentário:
Sendo o câncer de mama o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, tendo um elevado número de mortalidade por essa patologia; embora tenha um bom prognóstico, na maioria das vezes a doença é descoberta em estágio avançado. Por isso a terapia hormonal e de suma importancia para mudarmos esse indice e obtermos melhor resultados nos tratamentos;
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