Um deles consiste no Vismodegib
(Erivedge): novo tratamento sistêmico para câncer de pele
do tipo carcinoma basocelular, em estágio avançado.
O vismodegib, teve sua origem em uma
planta, lírio do milho (Veratrum californicum), pesquisas mostraram que uma substância nessa
planta bloqueava uma via enzimática conhecida como Via Hedgehog, esta substância
foi denominada ciclopamina, por meio de aprimoramentos farmacológicos da ciclopamina
se obteve o vismodegib, esta droga é fabricada pela Roche, o mecanismo de ação é a inibição da
via hedgehog, normalmente nos carcinomas basocelulares existem mutações que
levam à ativação desta via, o vismodegib está disponível em cápsulas de 150 mg,
dose única diária, está indicado para carcinomas basocelulares metastáticos, pacientes
com doença local (sem metástases) avançada ou pacientes sem condições cirúrgicas,
os primeiros resultados com esta nova medicação são animadores, não é ainda a
cura definitiva do carcinoma basocelular (existem pacientes que não respondem
ao tratamento), mas já sinaliza uma mudança nos rumos do tratamento do
carcinoma basocelular, até hoje o tratamento era predominantemente cirúrgico,
talvez isso possa agora começar a mudar. Este medicamento pode
apresentar riscos que devem ser alertados aos pacientes como o risco potencial
de graves defeitos congênitos ou de morte fetal então os médicos devem
averiguar a possibilidade de gravidez antes de prescreveram esta medicação e
alertar sobre os possíveis efeitos colaterais que podem ser a diminuição do
apetite, queda dos cabelos, perda de peso, espasmos musculares, fadiga,
artralgias, náuseas e vômitos.
7 comentários:
Os carcinomas basocelulares são os mais comuns, representam cerca de 95% dos casos de câncer de pele e como os casos eram tratados predominantemente cirurgicamente, medicamentos para o tratamento são sempre animadoras.
Até então eram realizados tratamentos cirurgicos, entao se torna um avanço ter-se medicamento para os carcinomas basocelulares.
Aluna: Mariana Amato
Na área farmacêutica observar que pode-se tratar qualquer enfermidade com medicamentos é bastante animador, para os pacientes passa a ser mais ainda. Já que neste caso, um procedimento invasivo - como uma cirurgia (a qual comporta vários riscos, incluindo infecções) passa a ser substituído por medicação. Acredito que isso, facilite bastante a adesão por parte dos pacientes que apresentem um câncer de pele.
Substituir medicação por procedimentos cirúrgico é bastante animador, pois facilita a adesão e diminui uma série de riscos.
Câncer de pele são muito comuns e todos que sofriam por essa doença a única alternativa é de tratamento era cirúrgica, e com a aprovação da Anvisa de um medicamento que também cura o câncer sempre é motivador para essas pessoas.
Quando se fala em câncer, sempre se espera o lançamento de novos fármacos, novos tratamentos que possam levar a cura, e o câncer de pele é um dos que tem maior incidência, e essa nova alternativa de tratamento é bastante animador, o único ponto negativo é que ainda possui esses efeitos tão indesejados.
Infelizmente, o câncer é uma das doenças que tem mais índice de óbitos, portanto, ao haver um medicamento que substitui a cirurgia, ele ajuda no tratamento e melhora a adesão de pacientes, tornando-se um grande avanço para aqueles que sofrem desse mal.
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