Os
cientistas da Northwestern Medicine encontraram uma molécula que impede o
crescimento de um câncer cerebral pediátrico agressivo, o tumor que é
denominado glioma pontino intrínseco difuso (DIPG) atinge pelo menos 300 crianças
por ano nos Estados Unidos, e a faixa etária atingida é crianças menores de 10
anos de idade, um fato importante e preocupante é que este tipo de câncer é
sempre fatal, e a radioterapia só prolonga a sobrevivência dos pacientes por
alguns meses.
A
molécula desenvolvida separa proteínas, conhecidas como proteínas de
bromodomínio, da sua ligação a uma proteína mutante, a histona H3K27M, que está
presente em mais de 80 por cento destes tumores. Para a realização dos testes,
os cientistas tomaram linhas de células tumorais de um paciente pediátrico que
não foi tratado e injetaram essas células no tronco cerebral de um rato. O
tumor humano foi enxertado no cérebro do rato que foi então tratado com a
molécula enquanto os cientistas monitorizavam o tumor. A molécula interrompeu o
crescimento das células tumorais e forçou-as a se transformarem em outros tipos
de células, conhecidas como diferenciação, interrompendo assim seu crescimento.
“Até onde
sabemos, esta é a molécula mais eficaz até agora no tratamento deste tumor”,
disse o autor sênior Dr. Ali Shilatifard. “Todas as outras terapias que foram
testadas até agora falharam.”
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5 comentários:
Sempre quando o assunto é: crianças, trata-se de algo muito delicado, e saber que está cada vez mais ocorrendo investimentos, pesquisas e preocupações para a melhor qualidade de vida dos mesmos, é gratificante.
Este é um assunto que devemos uma atenção especial, ainda há muito para pesquisar. Sabemos que as pesquisas estão cada vez mais avançadas.
Um tratamento eficaz para uma doença fatal, para a qual as demais terapias sempre falharam, é uma descoberta digna de um prêmio nobel. A maneira como foi realizado o estudo demonstra a importância de um ambiente colaborativo e do trabalho em equipe. Na Northwestern Medicine, descobertas científicas são traduzidas em cura para doenças.
O número de crianças com menos de 10 anos que desenvolvem câncer cerebral nos EUA é bastante grande e acredito que isso motive a grande pesquisa nessa área lá. O fato da radioterapia só prolongar a sobrevivência por alguns poucos meses é bastante desanimador, nesse caso o surgimento de uma molécula que mude essa realidade torna-se bastante inovador. Espera-se que mais pesquisas nessa área sempre venham a surgir, possibilitando uma nova esperança a pacientes tão jovens ainda.
O câncer é um dos assuntos que tem mais ênfase, pois se trata de uma doença tão avassaladora e triste! Esse tipo de descoberta com certeza nos torna mais esperançosos pois essa molécula irá mudar a realidade do tratamento.
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