30 de abril de 2017

Impactos da nanotecnologia na saúde

Fazendo um link com a palestra que tivemos a oportunidade de assistir na aula passada, encontramos esse artigo que mostra a importância da nanotecnologia na produção de medicamentos Na área da saúde, a European Medicines Agency define nanotecnologia como uso de estruturas menos do que 1000 nanômetros de diâmetro utilizadas para apresentar propriedades específicas. Os nanomedicamentos são desenvolvidos para afim de obter um aumento na área de superfície em relação a seu volume. 

Para que isto aconteça, são necessários nanocarreadores capazes de transportar o fármaco de um local de destino específico (receptor, sítio ativo) para exercer a sua atividade terapêutica com o máximo de segurança. Existem vários tipos de nanocarreadores como, por exemplo: lipossomas, micelas, nanopartículas lipídicas e nanopartículas poliméricas.

No mercado farmacêutico, esta tecnologia utilizando um nanocarreador do tipo micelas, está disponível para o fármaco diazepam com o nome comercial de Valium MM®. Também as nanopartículas micelares, um sistema de liberação baseado em micelas, foram utilizadas na loção tópica para liberação transdérmica de estradiol (Estrasorb®) que é uma formulação composta por diferentes micro/nanoestruturas que consistem de cristais de fármaco livre, fármaco associado a gostas de óleo, a micelas ou solubilizado na fase contínua. 

27 de abril de 2017

Plasma rico em plaqueta (PRP)



Tratamento para calvície utilizando o próprio plasma do paciente. É um tratamento que se baseia na bio estimulação capilar ativa, utilizando plasma rico em plaquetas do mesmo paciente, as plaquetas contêm agentes de crescimento, proteínas e citosinas, sendo capazes de regenerar o couro cabeludo, estimulando o crescimento desses fios, pois a cálice é um problema bastante incomodo.                                                                                         
O procedimento é realizado da seguinte maneira: primeiramente o medico colhe o sangue do paciente, depois separar o plasma (componente rico em plaquetas) por meio de centrifugação, após a separação, esse plasma é aspirado por meio de seringa e injetado nas partes desejadas. Trata-se de um procedimento seguro e sem efeitos colaterais, a quantidade de seções vai depender da necessidade de cada individuo.








Link:



26 de abril de 2017

Experimento evidencia Tratamento do Câncer de Pele com Medicamento para Controle de Pressão

Uma descoberta, realizada ao acaso, pode trazer mais uma opção para quem visa se proteger dos danos causados pela exposição excessiva aos raios UV. Já que a medida mais utilizada e recomendada hoje é a utilização do filtro solar, para o impedimento de problemas como o câncer de pele. Pesquisadores dos Estados Unidos identificaram que o medicamento Carvedilol, utilizado no combate a Hipertensão Arterial, também consegue evitar os danos causados pela luz solar. O experimento foi realizado em ratos e os seus resultados foram apresentados esta semana na reunião da Sociedade Americana de Farmacologia e Terapêutica Experimental, que ocorre anualmente – em Chicago, nos Estados Unidos.
Descobriu-se que o Carvedilol apresenta efeito protetor tanto nas células da pele de rato cultivadas e expostas aos raios UV, quanto em ratos sem pêlos – que receberam a droga após sofrer exposição à luz do sol. Os roedores apresentaram redução na gravidade e no número de tumores que se desenvolveram, quando comparados às cobaias que não receberam o Carvedilol.  Além disso, os ratos que foram medicados tiveram maior queda na formação de tumores de pele do que aqueles que receberam apenas a proteção derivada do filtro solar. Não se sabe ainda por que o medicamento anti-hipertensivo protegeu os animais do câncer de pele, mas acredita-se que ele pode agir em células não identificadas ainda.
Pretende-se incorporar a substância a um creme de pele ou spray, porém, o desafio será criar um produto que atue na pele sem afetar a pressão arterial e a frequência cardíaca (comumente alteradas pelos medicamentos da classe do Carvedilol). Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 25% de todos os diagnósticos de carcinomas no Brasil. O tipo mais comum é o não melanoma, que ocorre nas células basais e representa 95% dos casos da doença. Já o melanoma tem origem nos melanócitos, células que produzem a melanina, e é a forma mais agressiva da doença. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, anualmente, são diagnosticados cerca de 150 mil novos casos da enfermidade.


Deixamos como sugestão de leitura, a notícia na íntegra: http://www.sbppc.org.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=2942&Itemid=37

Agradecemos a atenção e desejamos uma boa leitura!




ACROMEGALIA e um produto inédito no país.

A acromegalia é uma alteração hormonal que acontece quando a glândula hipófise libera excesso de hormônio de crescimento, durante a vida adulta de uma pessoa, fazendo com que mãos, pés e outras partes do corpo aumentem de tamanho. glândula pituitária produz vários hormônios, entre eles o hormônio responsável pelo crescimento. Quando lançado na corrente sanguínea ele induz o fígado a produzir outro hormônio que estimula o crescimento do esqueleto e outros órgãos e tecidos, gerando os sinais e sintomas característicos da acromegalia ou gigantismo.                                  


Nos adultos, um tumor benigno é a causa mais comum da produção de hormônio do crescimento. Alguns dos sintomas da acromegalia, como dores de cabeça e prejuízos da visão são devidos a compressões das massas tumorais sobre as estruturas vizinhas. Tumores de outras partes do corpo, como os do pulmãopâncreas e glândulas adrenais ou secretam, eles mesmos, o hormônio do crescimento ou um hormônio que estimula a pituitária a liberar mais hormônio do crescimento.

Segundo o site da ANVISA, o medicamento Signifor® LP (pamoato de pasireotida) recebeu, nesta segunda-feira (24/04/2017), o registro da Anvisa. O produto é inédito no país e é indicado para o tratamento da acromegalia. O princípio ativo do Signifor é o pamoato de pasireotida. O medicamento foi registrado na forma farmacêutica de pó para suspensão injetável, nas concentrações de 20 mg, 40 mg e 60 mg.

O medicamento é indicado para o tratamento de pacientes adultos com nos casos em que a cirurgia do tumor hipofisário foi ineficaz ou não é uma opção viável. O produto é indicado também para pacientes que não estão adequadamente controlados com outros tratamentos disponíveis, como os análogos da somatostatina. O SIGNIFOR® LP (pamoato de pasireotida) será fabricado pelas empresas Novartis Pharma AG e Synergy Health Däniken AG localizadas na Suíça, e a dona do registro do medicamento no Brasil é a empresa Novartis Biociencias S.A., localizada em São Paulo-SP.

Para maiores informações, acessem: http://portal.anvisa.gov.br/

25 de abril de 2017

Novo medicamento para artrite é produzido a partir de estudo brasileiro.


Artrite Reumatoide é uma doença crônica autoimune que leva à inflamação (artrite) e a destruição das articulações em médio e longo prazo.
 A pesquisa desenvolveu um medicamento inovador, de uma nova classe terapêutica (anti-JAK3), o Tofacitinibe, que age bloqueando a sinalização para a inflamação agora dentro do núcleo das células, reduzindo a progressão da doença e impedindo a destruição articular".Com perfil de segurança e eficácia semelhantes aos imunobiológicos, que são administrados de maneira injetável em instituições de saúde, esse novo fármaco é muito mais prático pois pode ser utilizado via oral, inclusive, tornando o procedimento economicamente muito mais viável. 


http://www.brasil.gov.br/saude/2015/06/novo-medicamento-para-artrite-e-produzido-a-partir-de-estudo-brasileiro.

Pesquisa traz esperança para tratar câncer de mama mais agressivo.





Pesquisadores  do Câncer Research UK, descobriram um novo medicamento que poderá reduzir o câncer de mama mais agressivo, o JQ1 que poderá alterar a célula cancerígena através da falta de oxigênio, o qual esta presente em cerca de 50% dos tumores e mais comum nos  casos de câncer de mama triplo negativo, sendo o câncer mais difícil de ser tratado.
Os estudos apontam que o JQ1 faz com que as células cancerígenas se adaptem a carência de oxigênio e assim desacelerando o seu desenvolvimento.  Segundo a pesquisadora Alan Mclntyre, o tratamento de hipoxia pode comprometer o tratamento de câncer de mama e com a descoberta dessa nova substância pode ajudar os pacientes que sofrem dessa doença.
Como esse tipo de tumor se adapta com a carência de oxigênio, faz com que se torne resistente ao tratamentos mais comum, e com a descoberta dessa nova substância pode-se ter uma nova forma de combater o câncer de mama.
Este estudo mostra como que atua esse novo fármaco  para deter a expansão do câncer, mas segundo Nell Barrie do Cancer Research, agora é necessário examinar qual será sua ação em pacientes.



Proteína pode ser a chave para o tratamento de várias doenças neurodegenerativas.





Cientistas do instituto Gladstone estão pesquisando uma proteína chamada Nrf2, inicialmente foi descoberta atuando no estresse oxidativo, onde esses radicais livres causariam alterações no sistema, casando algumas doenças como câncer e problemas cardiovasculares e foi descoberto que atua também no sistema funcional, protegendo nossos neurônios contra o estresse proteico, retirando de certa maneira as proteínas defeituosas, diminuindo a probabilidade de causar doenças neurodegenerativas.  Inicialmente foram feitos testes em laboratórios para o mal de Parkinson, foram criados neurônios a partir de células-tronco que carregam mutações que os fazem produzirem versões defeituosas de duas proteínas, chamadas LRRK2 e alfa-sinucleína, segundo Steven Finkbeiner os resultados foram muito satisfatórios em relação a outros tratamentos, pois protegeu as células contra essas proteínas defeituosas que causariam a doença, sabe-se que essas doenças neurodegenerativas são problemas graves e debilitantes, afetando de forma progressiva a morte dos neurônios e células responsáveis pelas funções do sistema nervoso, que afeta totalmente o cotidiano das pessoas, por causa dos resultados positivos foram feitas pesquisas em outras doenças como Huntington, Alzheimer e Esclerose Lateral Amiotrófica, mas as pesquisas devem continuar apesar dos resultados surpreendentes a Nrf2 atua também em outros processos celulares em vários tecidos do corpo, dificultando a analise e os resultados por completo. ``É difícil prever o futuro, mas estou animado com o potencial desta estratégia para o desenvolvimento de tratamentos contra estas doenças, um desafio importante no mundo atual com o envelhecimento da população´´ Finkbeiner.



20 de abril de 2017

Cura do Alzheimer?

Novo medicamento apresenta resultados promissores

  Um novo tratamento experimental contra o Mal de Alzheimer mostrou-se promissor e livre de efeitos secundários nocivos. A informação é de um grupo de pesquisadores norte-americanos. A pesquisa, publicada na revista Science Translational Medicine, com base em uma pequena amostra de 32 pessoas, deu origem a dois ensaios clínicos mais amplos que estão em andamento, com mais de 3.000 indivíduos.
 O tratamento utiliza um composto chamado Verubecestat, desenvolvido pela Empresa Farmacêutica dos EUA. Ele reduz os níveis de proteínas chamadas beta amilóides ao bloquear uma enzima conhecida como BACE1. Em pessoas com Alzheimer, as proteínas se amontoam em placas que danificam o cérebro, afetando habilidades cognitivas, especialmente a memória.

Sem efeitos colaterais

  Laboratórios farmacêuticos estão trabalhando para desenvolver compostos que podem parar ou mesmo reverter à formação destas placas. Até agora, os produtos desenvolvidos para neutralizar a enzima BACE1 tinham efeitos colaterais muito tóxicos, como danos no fígado ou neurodegeneração. Mas o mesmo não acontece com o verubecestat, diz o Dr. Matthew Kennedy, do laboratório de pesquisa da Merck no estado de Nova Jersey, nos EUA.
Boa Leitura.
Postado por Ana Flávia, Andressa Maciel e Arthur.

Referência: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2016/10/novo-medicamento-para-alzheimer-traz-esperanca-para-pacientes.html

Dois medicamentos biológicos novos que ainda não existiam no Brasil foram liberados pela Anvisa, o Blincyto (blinatumomabe) e o Praxbind (idarucizumabe).


A Anvisa liberou, nesta segunda-feira (17/4), o registro de dois novos medicamentos que ainda não existiam no Brasil.

O Blincyto foi aprovado para o tratamento de adultos com leucemia linfoblástica aguda (LLA) de linhagem B recidivada ou refratária com cromossomo Philadelphia negativo. A leucemia linfoblástica aguda é um tipo de câncer que ataca as células brancas do organismo, que fazem parte do sistema de defesa do organismo.

O segundo medicamento inédito aprovado pela Anvisa é o Praxbind (idarucizumabe). O produto tem como principal função interromper os efeitos anticoagulantes de um outro produto chamado Pradaxa, que é utilizados em cirurgias. Dessa forma o Praxbind evita que pacientes que utilizaram o anticoagulante Pradaxa tenham sangramentos que coloquem a vida em risco.



Indicações aprovadas para o blinatumomabe e idarucizumabe

  • Blincyto (blinatumomabe)

“Blincyto é indicado para o tratamento de adultos com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) de linhagem B recidivada ou refratária com cromossomo Philadelphia negativo”.
  • Praxbind (idarucizumabe)

“Praxbind é um agente reversor específico da dabigatrana e é indicado para pacientes tratados com Pradaxa® (etexilato de dabigatrana) nos casos em que se faz necessária uma reversão rápida dos efeitos anticoagulantes de Pradaxa®, como em cirurgias ou procedimentos de emergência e em casos de sangramento não controlado ou com ameaça à vida”.

Boa leitura.
Referência: http://portal.anvisa.gov.br/noticias

Publicado por Ana Flávia, Andressa M., Arthur

Novos medicamentos na hipertensão resistente

Novas classes de medicamentos estão sendo introduzidas e algumas ainda em fase de ensaios clínicos trazem novas possibilidades para o melhor tratamento dos pacientes com hipertensão resistente.





Alisquireno: é uma nova classe terapêutica recentemente lançada no mercado. É um inibidor de renina, que tem propriedades farmacológicas que podem ter papel importante em pacientes com hipertensão resistente. Este pode ter utilidade nos pacientes com hipertensão resistente, quando houver predomínio de um aumento da atividade do sistema renina-angiotensina, e cujo bloqueio não tenha sido completo com outros inibidores.

Nebivololo: Pode ser uma opção interessante para o tratamento de hipertensos de difícil controle. Estudos em hipertensos têm demonstrado bom efeito terapêutico com o seu emprego, além de melhorar a distensibilidade arterial e o fluxo plasmático renal e apresentar diminuição significativa da resistência vascular periférica.

Darusentam: Os estudos fases 2 e 3 têm destacado a sua potência antihipertensiva, superior à observada com o primeiro inibidor não seletivo do receptor da endotelina. Este diminuiu significativamente a pressão arterial comparado ao placebo, tanto as medidas de consultório quanto as medidas de 24 horas obtidas pela monitorização ambulatorial da pressão arterial.

Novas opções de tratamento não medicamentoso de hipertensão resistente: Uma opção para o tratamento de hipertensão resistente que está sendo avaliada é a estimulação elétrica do seio carotídeo com o objetivo de reduzir a pressão arterial por ativar o barorreflexo e diminuir o tônus simpático.



Ótima leitura.


Publicado por Ana Flávia, Andressa M., Arthur

Referência: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/16-supl1/06-medicamentos.pdf

Novo tratamento de hepatite C dá qualidade de vida aos portadores do vírus.

Medicação distribuída gratuitamente pelo SUS reduz efeitos colaterais e a aumenta a chance de cura para 90%

Em 2015, o novo tratamento passou a se importado pelo Ministério da Saúde de Canadá, Estados Unidos e Holanda. O primeiro lote para atender 30 mil pacientes do SUS recebeu investimento de R$ 1 bilhão. 
A hepatite C pode evoluir dos estágios F1 e F2 (fibrose), F3 (fibrose avançada) até o F4 (cirrose), a hepatite C pode ter afetado em maior escala os nascidos antes de 1993, quando a doença começou a ser diagnosticada. O principal grupo potencial de infectados são os nascidos entre 1945 e 1965 que fizeram transfusão de sangue, tatuagem ou mesmo os que usaram drogas injetáveis. "Até o esmalte da manicure pode passar a hepatite C, porque ele mantém o vírus vivo por algum tempo", observa a farmacêutica do Hospital Dia do Distrito Federal.
O Tratamento anterior em muitos casos era abandonado pelos pacientes devido aos efeitos colaterais e tinha baixo potencial de cura real. O índice de cura já foi de 30% e depois foi para 70%. Com a nova geração de medicamentosi: sufosbuvir e daclatasvir, a chance de cura está girando entorno de 90%. O Sofosbuvir é o primeiro medicamento dessa nova geração, antiviral de ação direta, que atua como inibidor de uma enzima essencial para a replicação do vírus C, a polimerase NS5B de ácido ribonucleico e o  daclatasvir (inibidor da NS5A).

19 de abril de 2017

Medicamento Dalinvi foi aprovado para tratamento de mieloma múltiplo pela ANVISA

O medicamento Dalinvi® tem como princípio ativo a substância (daratumumabe) e foi aprovado para o tratamento do mieloma múltiplo, tipo de câncer relativamente raro que acomete cerca de 27 mil pessoas nos Estados Unidos (estudo realizado em 2015 pela American Cancer Society). Este tipo de câncer tem início na medula óssea, onde os plasmócitos, células que normalmente produzem anticorpos, tornam-se malignos, atingindo as demais células e ossos do corpo.  
O daratumumabe é um anticorpo monoclonal humano IgG1 kappa que se liga à proteína CD38 expressa em nível alto na superfície de células em diversas doenças hematológicas malignas, incluindo células tumorais de mieloma múltiplo, assim como outros tipos de células e tecidos em vários níveis. A proteína CD38 tem várias funções tais como adesão mediada ao receptor, sinalização e atividade enzimática. O daratumumabe mostrou ser um inibidor potente do crescimento in vitro de células tumorais que expressam CD38. 

Estudos em múltiplos centros, incluindo serviços brasileiros como o Hospital do Câncer Mãe de Deus, em Porto Alegre, demonstraram uma taxa global de resposta de 84%. O Dalinvi foi registrado na Anvisa como produto biológico novo, ou seja, é um medicamento biológico inédito no país. 

Estudo diz que diclofenaco e ibuprofeno aumentam o risco de infarto


Um estudo realizado na Dinamarca e publicado na revista científica European Heart Journal associou o uso de anti-inflamatórios ao aumento do risco de parada cardíaca. Segundo a pesquisa, quem usa diclofenaco e ibuprofeno têm chances elevadas de sofrer um ataque cardíaco de 51% e 31%, respectivamente. Estes medicamentos, muito utilizados contra dores e inflamações, podem ser comprados no Brasil sem a necessidade de receita médica. 
De acordo com o médico Evandro Guimarães de Souza, diretor da Sociedade Mineira de Cardiologia, desde 2011 existem estudos que associam o uso de anti-inflamatórios à maior chance de infarto. A pesquisa dinamarquesa também relacionou o uso desse tipo de remédio não esteroide com aumento da probabilidade de se ter parada cardíaca. O cardiologista destaca que o aumento do risco é considerável para aquelas pessoas que possuem histórico de doenças cardiovasculares, quem já sofreu AVC (Acidente Vascular Cerebral), ou já fez ponte de safena, por exemplo, deve usar esses anti-inflamatórios somente com prescrição médica. 

 A pesquisa :

Os cientistas dinamarqueses analisaram dados de pessoas que sofreram infarto entre os anos de 2001 e 2010. Dos 29 mil casos que ocorreram fora do hospital, 3,3 mil vítimas haviam tomado algum anti-inflamatório não esteróide pelo menos 30 dias antes da ocorrência do problema. O medicamento mais perigoso foi o diclofenaco, que elevou o risco de parada cardíaca em 51%. 
  
As bulas do ibuprofeno e do diclofenaco vendidos no Brasil informam que os medicamentos devem ser administrados com cautela a pacientes com histórico de problemas cardíacos. Apesar disso, Evandro Guimarães defende maior controle na venda dessas substâncias. "Esses anti-inflamatórios deveriam ser vendidos com receita médica. É necessário um controle mais rigoroso desses remédios", defende o cardiologista.



link: http://www.bmj.com/content/356/bmj.j1358 ; http://www.revistaencontro.com.br/app/noticia/atualidades/2017/03/30/noticia_atualidades,158860/estudo-diz-que-diclofenaco-e-ibuprofeno-aumentam-o-risco-de-infarto.shtml 

11 de abril de 2017


Cientistas do Brasil e dos Estados Unidos se unem para combater o avanço do zika vírus.

O governo brasileiro firmou acordo com a Universidade do Texas (EUA) para desenvolver uma vacina contra o zika vírus. O Brasil enfrenta uma grave epidemia de microcefalia provocada pelo zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, a microcefalia consiste em uma má-formação do cérebro em fetos e que, ao nascer, apresentam perímetro cefálico igual ou inferior a 32 centímetros, que causa uma deformação do cérebro que afeta o desenvolvimento da criança.
O País registrou 4.783 casos suspeitos de microcefalia entre os meses de outubro do ano passado e fim de janeiro deste ano por infecção de zika vírus, e já foram confirmados 404 casos, sendo que em anos anteriores este número não chegava a 200 casos. O brasil destinará US$ 1,9 milhão em recursos para pesquisar a imunização.


A vacina será desenvolvida por cientistas brasileiros do Instituto Evandro Chagas, localizado no Pará e americanos da Universidade do Texas Medical Branch sendo esta instituição o centro colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para pesquisas em vacinas de doenças infecciosas emergentes, e o prazo de testes desta vacina  é de três anos antes da comercialização .
O desenvolvimento da imunização para a produção da vacina contra o zika vírus será acelerado porque os testes da vacina serão feitos simultaneamente em camundongos nos Estados Unidos e em macacos em Belém, segundo o pesquisador do Instituto Evandro Chagas, Pedro Vasconcelos, que também informou que  já foi feito o sequenciamento do genoma do vírus, uma parte desse genoma (a parte responsável pelo desenvolvimento de anticorpos) será incorporada em uma partícula sintética do vírus VLP e que depois da  conclusão dessas fases serão feitos os testes em animais.
Eduardo Peglow, Joice Iepsen e Taila Ehlert
Mais informações no link http://www.brasil.gov.br/saude/2016/02/brasil-firma-acordo-para-buscar-vacina-contra-o-zika-virus

10 de abril de 2017

PSORÍASE: NOVO FÁRMACO ELIMINA TODOS OS SIMTOMAS.

Segundo estudos, um novo fármaco para psoríase foi testado durante 12 semanas e em 40% dos casos foi possível eliminar por completo as placas psoriáticas, e em 90% dos casos houve melhora.
Este novo fármaco é chamado de Ixekizumab, e foi testado pelos investigadores da Universidade Manchster, do Reino Unido. O teste foi feito com 2550 pessoas, metade dessas pessoas fizeram o uso do fármaco novo “Ixekizumab” e a outra metade utilizou o medicamento que geralmente é indicado pra o tratamento da psoríase. Os indivíduos que utilizaram o “Ixekizumab” apresentaram melhoras mais rápidas e mais extensas que os pacientes que utilizaram o medicamento comum.
O Ixekizumab é um anticorpo monoclonal que neutraliza os efeitos inflamatórios de uma interleuquina, (IL)-17 A. Esta proteína tem sido cada vez mais reconhecida como uma das causas das placas vermelhas e escamosas da psoríase.
De acordo com a universidade o objetivo do tratamento para psoríase é diminuir os sintomas visíveis, para que os pacientes possam ter uma pele saudável e sem haver constrangimentos com sua saúde. 





Para mais informações, acessem o link https://www.bancodasaude.com/noticias/psoriase-novo-farmaco-elimina-todos-os-sintomas/.

Boa leitura!

9 de abril de 2017

Cientistas anunciam remédio que cura depressão e evita suicídio

Cientistas anunciam remédio que cura depressão e evita suicídio



Esperança para quem sofre de depressão e já pensou em tirar a própria vida.
A empresa NeuroRx, composta por inúmeros cientistas em Israel, divulgou esta semana uma notícia surpreendente: um remédio para cura total da depressão e para evitar suicídios.
A droga chamada ‘Cuclurad’ tem efeito rápido e contém os sintomas duas horas depois do início do tratamento, segundo os pesquisadores.
Os dados, divulgados no evento científico IATI-Biomed realizado em Tel Aviv, surpreenderam a comunidade médica mundial.
Outra novidade apresentada pelos cientistas foi a dissociação do suicídio como decorrente da depressão. Segundo a pesquisa, o suicídio ocorre devido a outros fatores cerebrais e deve ser tratado como doença.
O remédio
O tratamento inovador divulgado pela empresa está na segunda fase de testes e tem financiamento do Hospital Herzog em Jerusalém e da Universidade de Columbia, em Nova York.
O novo remédio é chamado de ‘Cuclurad’ e teve seu desempenho na pesquisa revisado pelos maiores especialistas de ciências da vida mudialmente.
O resultado foi incrível: o remédio pode ajudar médicos a tratar com mais sucesso a depressão e o suicídio e não se compara a nenhum outro tratamento vigente no campo médico, dizem.
Este estudo representa um complemento importante para a literatura emergente sobre a manutenção da reposta clínica após o tratamento da depressão e do suicídio. O remédio pode ser administrado via oral e tem demonstrado segurança e tolerabilidade no tratamento de longo prazo”, ponderou o médico e professor Dan V. Losifescu da Escola de Medicina Icahn.
Segundo ele, o estudo é um marco no campo da neurologia mundial.
O teste
Os cientistas da empresa isolaram substâncias presentes no cérebro humano e identificaram a exata dosagem para controlar de forma permanente as doenças.
Em outubro do ano passado, a força tarefa da Associação Americana de Psiquiatria já havia divulgado testes iniciais com o novo tratamento.
Contra suicídio
O médico Jonathan Javitt, fundador e CEO da NeuroRX, afirmou que os estudos estão avançando para compreender melhor o funcionamento do cérebro e a decorrência de doenças psiquiátricas.
Quando alguém morre de câncer, culpamos a doença e buscamos incessantemente a cura. Quando alguém suicida-se, a tendência é culpar o paciente. O que descobrimos é que o suicídio é causado por vias químicas do cérebro distintas das que causam a depressão”, ponderou o médico.
O avanço é que o suicídio tem sido visto como um estágio final da depressão, quando, na verdade, é uma entidade clínica distinta que parece ser motivada por diferentes caminhos cerebrais dos que originam a depressão. As drogas atuais para tratamento da depressão tem efeito colateral de aumento de suicídios dos pacientes. Estamos ansiosos para continuar a fase de testes em humanos e provar a eficácia do nosso medicamento”, finalizou Jonathan Javitt.
A empresa que desenvolveu o remédio deverá obter a autorização e aprovação legal para fabricação da droga após o encerramento da última fase de testes, esperada para o fim de 2017.
Com informações timesofisrael.com
Tradução: Rodrigo Lins – Correspondente SNB nos Estados Unidos







Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...