20 de abril de 2017

Novos medicamentos na hipertensão resistente

Novas classes de medicamentos estão sendo introduzidas e algumas ainda em fase de ensaios clínicos trazem novas possibilidades para o melhor tratamento dos pacientes com hipertensão resistente.





Alisquireno: é uma nova classe terapêutica recentemente lançada no mercado. É um inibidor de renina, que tem propriedades farmacológicas que podem ter papel importante em pacientes com hipertensão resistente. Este pode ter utilidade nos pacientes com hipertensão resistente, quando houver predomínio de um aumento da atividade do sistema renina-angiotensina, e cujo bloqueio não tenha sido completo com outros inibidores.

Nebivololo: Pode ser uma opção interessante para o tratamento de hipertensos de difícil controle. Estudos em hipertensos têm demonstrado bom efeito terapêutico com o seu emprego, além de melhorar a distensibilidade arterial e o fluxo plasmático renal e apresentar diminuição significativa da resistência vascular periférica.

Darusentam: Os estudos fases 2 e 3 têm destacado a sua potência antihipertensiva, superior à observada com o primeiro inibidor não seletivo do receptor da endotelina. Este diminuiu significativamente a pressão arterial comparado ao placebo, tanto as medidas de consultório quanto as medidas de 24 horas obtidas pela monitorização ambulatorial da pressão arterial.

Novas opções de tratamento não medicamentoso de hipertensão resistente: Uma opção para o tratamento de hipertensão resistente que está sendo avaliada é a estimulação elétrica do seio carotídeo com o objetivo de reduzir a pressão arterial por ativar o barorreflexo e diminuir o tônus simpático.



Ótima leitura.


Publicado por Ana Flávia, Andressa M., Arthur

Referência: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/16-supl1/06-medicamentos.pdf

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