Novas classes de medicamentos estão sendo introduzidas e
algumas ainda em fase de ensaios clínicos trazem novas possibilidades para o
melhor tratamento dos pacientes com hipertensão resistente.
Alisquireno: é uma nova classe terapêutica recentemente
lançada no mercado. É um inibidor de renina, que tem propriedades
farmacológicas que podem ter papel importante em pacientes com hipertensão
resistente. Este pode ter utilidade nos pacientes com hipertensão resistente,
quando houver predomínio de um aumento da atividade do sistema
renina-angiotensina, e cujo bloqueio não tenha sido completo com outros
inibidores.
Nebivololo: Pode ser uma opção interessante para o
tratamento de hipertensos de difícil controle. Estudos em hipertensos têm
demonstrado bom efeito terapêutico com o seu emprego, além de melhorar a
distensibilidade arterial e o fluxo plasmático renal e apresentar diminuição
significativa da resistência vascular periférica.
Darusentam: Os estudos fases 2 e 3 têm destacado a sua
potência antihipertensiva, superior à observada com o primeiro inibidor não
seletivo do receptor da endotelina. Este diminuiu significativamente a pressão
arterial comparado ao placebo, tanto as medidas de consultório quanto as medidas
de 24 horas obtidas pela monitorização ambulatorial da pressão arterial.
Novas opções de tratamento não medicamentoso de hipertensão
resistente: Uma opção para o tratamento de hipertensão resistente que está
sendo avaliada é a estimulação elétrica do seio carotídeo com o objetivo de
reduzir a pressão arterial por ativar o barorreflexo e diminuir o tônus
simpático.
Ótima leitura.
Publicado por Ana
Flávia, Andressa M., Arthur
Referência:
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/16-supl1/06-medicamentos.pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário