26 de abril de 2017

Experimento evidencia Tratamento do Câncer de Pele com Medicamento para Controle de Pressão

Uma descoberta, realizada ao acaso, pode trazer mais uma opção para quem visa se proteger dos danos causados pela exposição excessiva aos raios UV. Já que a medida mais utilizada e recomendada hoje é a utilização do filtro solar, para o impedimento de problemas como o câncer de pele. Pesquisadores dos Estados Unidos identificaram que o medicamento Carvedilol, utilizado no combate a Hipertensão Arterial, também consegue evitar os danos causados pela luz solar. O experimento foi realizado em ratos e os seus resultados foram apresentados esta semana na reunião da Sociedade Americana de Farmacologia e Terapêutica Experimental, que ocorre anualmente – em Chicago, nos Estados Unidos.
Descobriu-se que o Carvedilol apresenta efeito protetor tanto nas células da pele de rato cultivadas e expostas aos raios UV, quanto em ratos sem pêlos – que receberam a droga após sofrer exposição à luz do sol. Os roedores apresentaram redução na gravidade e no número de tumores que se desenvolveram, quando comparados às cobaias que não receberam o Carvedilol.  Além disso, os ratos que foram medicados tiveram maior queda na formação de tumores de pele do que aqueles que receberam apenas a proteção derivada do filtro solar. Não se sabe ainda por que o medicamento anti-hipertensivo protegeu os animais do câncer de pele, mas acredita-se que ele pode agir em células não identificadas ainda.
Pretende-se incorporar a substância a um creme de pele ou spray, porém, o desafio será criar um produto que atue na pele sem afetar a pressão arterial e a frequência cardíaca (comumente alteradas pelos medicamentos da classe do Carvedilol). Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 25% de todos os diagnósticos de carcinomas no Brasil. O tipo mais comum é o não melanoma, que ocorre nas células basais e representa 95% dos casos da doença. Já o melanoma tem origem nos melanócitos, células que produzem a melanina, e é a forma mais agressiva da doença. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, anualmente, são diagnosticados cerca de 150 mil novos casos da enfermidade.


Deixamos como sugestão de leitura, a notícia na íntegra: http://www.sbppc.org.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=2942&Itemid=37

Agradecemos a atenção e desejamos uma boa leitura!




2 comentários:

Unknown disse...

Me surpreendeu a descoberta com o uso do medicamento carvedilol para o câncer de pele. Essa patologia apresenta altos percentuais de cura, se for detectado precocemente. A pesquisa deve se ter muita dedicação e e competência para excluir qualquer prejuízo a pressão arterial.

Unknown disse...

Interessante, me chamou bastante atenção esta nova possibilidade de uso do carvedilol na prevenção do câncer de pele, nos mostra novos usos para medicamentos já existentes.

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