11 de abril de 2017


Cientistas do Brasil e dos Estados Unidos se unem para combater o avanço do zika vírus.

O governo brasileiro firmou acordo com a Universidade do Texas (EUA) para desenvolver uma vacina contra o zika vírus. O Brasil enfrenta uma grave epidemia de microcefalia provocada pelo zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, a microcefalia consiste em uma má-formação do cérebro em fetos e que, ao nascer, apresentam perímetro cefálico igual ou inferior a 32 centímetros, que causa uma deformação do cérebro que afeta o desenvolvimento da criança.
O País registrou 4.783 casos suspeitos de microcefalia entre os meses de outubro do ano passado e fim de janeiro deste ano por infecção de zika vírus, e já foram confirmados 404 casos, sendo que em anos anteriores este número não chegava a 200 casos. O brasil destinará US$ 1,9 milhão em recursos para pesquisar a imunização.


A vacina será desenvolvida por cientistas brasileiros do Instituto Evandro Chagas, localizado no Pará e americanos da Universidade do Texas Medical Branch sendo esta instituição o centro colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para pesquisas em vacinas de doenças infecciosas emergentes, e o prazo de testes desta vacina  é de três anos antes da comercialização .
O desenvolvimento da imunização para a produção da vacina contra o zika vírus será acelerado porque os testes da vacina serão feitos simultaneamente em camundongos nos Estados Unidos e em macacos em Belém, segundo o pesquisador do Instituto Evandro Chagas, Pedro Vasconcelos, que também informou que  já foi feito o sequenciamento do genoma do vírus, uma parte desse genoma (a parte responsável pelo desenvolvimento de anticorpos) será incorporada em uma partícula sintética do vírus VLP e que depois da  conclusão dessas fases serão feitos os testes em animais.
Eduardo Peglow, Joice Iepsen e Taila Ehlert
Mais informações no link http://www.brasil.gov.br/saude/2016/02/brasil-firma-acordo-para-buscar-vacina-contra-o-zika-virus

5 comentários:

Unknown disse...

Acredito que seja de grande valia essa parceira entre pesquisadores brasileiros e da Universidade do Texas visto que, como sabemos, os Estados Unidos possuem maior experiência no desenvolvimento de vacinas e novas drogas. Além disso, o dado de que existe quase 5 mil casos de microcefalia até janeiro desse ano é realmente preocupante e exige alternativas para que esse número não aumente ainda mais, portanto, torcemos que essa parceira entre americanos e brasileiros nos dê boas notícias em breve.

Unknown disse...

Muito interessante a postagem, por ser um fato de extrema importância na atualidade. Cada vez mais são evidenciados casos de recém nascidos com microcefalia, e essa é uma realidade que precisa ser modificada. E essa solução que os pesquisadores encontraram, não anula o fato de prevenção que muitos falam, na área sanitária.

Anônimo disse...

Achei interessante esse acordo do Brasil com os Estados Unidos, visto o grande avanço na tecnologia dos Estados Unidos, acaba sendo uma grande contribuição pro Brasil, em determos de desenvolvimento de vacinas.
Aluna: Mariana Bertoldi Amato

Unknown disse...

é bom saber que existe essa parceira entre esses dois países para o desenvolvimento dessa vacina, para assim poder acabar com os casos de microcefalia que já praticamente dobou dos anos pra cá, e que essa vacina chegue o quanto antes para o uso.

Unknown disse...

Infelizmente o índice de microcefalia vem se agravando ultimamente, então é muito válido a parceria entre o Brasil e os Estados Unidos, com certeza essa vacina irá ajudar bastante para diminuir esse quadro.

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