Planejamento
de fármacos, biotecnologia e química medicinal: aplicações em doenças
infecciosas.
Os micro-organismos patogênicos são
causadores de doenças infecciosas (por exemplo, bactérias, vírus, fungos e
parasitas) que invadem as células do hospedeiro para a sua reprodução. Essas
doenças desenvolvidas por eles representam graves problemas de saúde pública
que afetam uma fração significativa da população mundial. De acordo com a
Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças infecciosas são responsáveis por
aproximadamente um terço das causas de mortalidade no mundo.
A descoberta e o processo de desenvolvimento de fármacos é
longo, de alto custo e complexo, é dividido em duas grandes fases: fase pré-clínica que é a descoberta que pode
demorar de 2 a 4 anos, e fase clínica, que consiste no desenvolvimento
e que pode demorar até 10 anos.
Um dos principais alvos biológicos são as enzimas, na
produção de novos fármacos, devido realizarem papel fundamental em varias vias
bioquímica relacionada a doenças e alterações na homeostasia em humanos. Onde
podemos analisar que a fonte humana é responsável pelo maior numero de enzimas
utilizadas no desenvolvimento de fármacos, e em segundo lugar a fonte
bacteriana onde já conhecemos alguns fármacos provenientes desta síntese como é
o caso da produção de insulina artificial, através da bactéria Escherichia
coli.
Na produção e
desenvolvimento de novos fármacos dois componentes mostram-se fundamentais, que
são inovação e integração, para o constante crescimento desta área é preciso
investir cada vez mais em infraestrutura, qualificação na pesquisa e dos
profissionais, estimulo governamental em parcerias entre universidades e
industriais, avanço do conhecimento científico e do domínio tecnológico. É
essencial articular estratégias de captação de recursos financeiros, materiais
e humanos, consolidar ideias e encontrar novas soluções para que possamos
evoluir, nas próximas décadas, de uma nação emergente para uma potência mundial
na área de fármacos e medicamentos.
Link:
Eduardo Peglow, Joice
Iepsen e Taila ehlert.
Um comentário:
Uma postagem bem generalista mas que não minimiza a relevância de sempre lembrar, que deve-se ser feita sempre a pesquisa por novos fármacos, de forma que sejam cada vez mais amplamente auxiliados por ações governamentais, de fato que Universidades e industrias se unam em prol de pesquisas de maior qualidade acerca de fármacos mais eficientes e que estejam interligados com a biotecnologia e a química medicinal, de acordo com a síntese como fazem no LASSBIO.
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